Escrever uma frase iniciada por “Vou-me embora” que será uma mensagem para alguém, a definir. Que contornos terá essa personagem receptora e onde será deixada e encontrada a mensagem? 10 minutos para um texto desse destinatário em reacção à mensagem abandonada
A mensagem, destinada ao namorado e abandonada na almofada ou no espelho da casa de banho, é:
Vou-me embora para casa de meus pais, mas se ao chegar a porta estiver aberta, ou se minha mãe me receber de braços abertos, ou se meu pai me sorrir, podes estar certo que volto para a tua porta escancarada, para o teu olhar descarado e juro que nunca mais me vou embora.
O destinatário escreveu:
Meu amor,
Nunca eu desejei tanto que a porta de casa de teus pais esteja aberta de par em par, que dali venham raios de sol como eu os imagino na doce e cálida Ilha do Sal, ou talvez até na Praia, lembras-te? a Praia, que fica lá em S. Tomé e Príncipe. Meu amor, nunca eu desejei tanto que possas depressa cair nos braços abertos de tua Mãe, que possas ainda mais depressa ver teu Pai sorrir, a sorrir, lembras-te? hoje é dia do Pai, como ele te ia sorrir se daqui fosses embora para junto dele ficar.
Meu amor, agora vejo que tens razão, se na minha almofada cor de cereja que naquela loja ao fundo da rua perpendicular a esta encontrei, só para te agradar, se aí eu encontrar este teu bilhete, a minha porta vou escancarar, o meu olhar descarado percorrerá cada recanto desta ilusão que é ter-te aqui na minha almofada cor de cereja, esta, lembras-te? que comprei só para te agradar, na esperança que teus pais te recebam ternamente para voltares mais depressa para junto de mim e nunca mais te ires embora.
Mas agora, meu amor, agora que penso nisso, apetece-me também eu ir embora para casa de teus pais, sabes? talvez também a mim eles recebessem numa alegria de pulos, porque ir no encalço de teus pais, meu amor, era, vejo agora, uma viagem para junto de ti, para junto de nós, e então, meu amor, também eu nunca mais me ia embora!
A mensagem, destinada ao namorado e abandonada na almofada ou no espelho da casa de banho, é:
Vou-me embora para casa de meus pais, mas se ao chegar a porta estiver aberta, ou se minha mãe me receber de braços abertos, ou se meu pai me sorrir, podes estar certo que volto para a tua porta escancarada, para o teu olhar descarado e juro que nunca mais me vou embora.
O destinatário escreveu:
Meu amor,
Nunca eu desejei tanto que a porta de casa de teus pais esteja aberta de par em par, que dali venham raios de sol como eu os imagino na doce e cálida Ilha do Sal, ou talvez até na Praia, lembras-te? a Praia, que fica lá em S. Tomé e Príncipe. Meu amor, nunca eu desejei tanto que possas depressa cair nos braços abertos de tua Mãe, que possas ainda mais depressa ver teu Pai sorrir, a sorrir, lembras-te? hoje é dia do Pai, como ele te ia sorrir se daqui fosses embora para junto dele ficar.
Meu amor, agora vejo que tens razão, se na minha almofada cor de cereja que naquela loja ao fundo da rua perpendicular a esta encontrei, só para te agradar, se aí eu encontrar este teu bilhete, a minha porta vou escancarar, o meu olhar descarado percorrerá cada recanto desta ilusão que é ter-te aqui na minha almofada cor de cereja, esta, lembras-te? que comprei só para te agradar, na esperança que teus pais te recebam ternamente para voltares mais depressa para junto de mim e nunca mais te ires embora.
Mas agora, meu amor, agora que penso nisso, apetece-me também eu ir embora para casa de teus pais, sabes? talvez também a mim eles recebessem numa alegria de pulos, porque ir no encalço de teus pais, meu amor, era, vejo agora, uma viagem para junto de ti, para junto de nós, e então, meu amor, também eu nunca mais me ia embora!
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