quinta-feira, 24 de abril de 2008

Que importa afinal?

A partir da expressão “Afinal o que importa é…/não é…”, construir diversas frases. Com base nelas, 10 minutos para um texto

Frases:
- Afinal o que importa é continuar, lutar, nunca renunciar;
- Afinal o que importa é nunca parar de desassossegar;
- Afinal o que importa é gritar bem alto que nunca se vai desistir;
- Afinal o que importa não é gritar mas sussurrar e, sussurrando, não desistir;
- Afinal o que importa é nunca proibir porque proibir é palavra feia, vazia de sentimentos, de alma, de contexto;
- Afinal o que importa é não negar que se teve a coragem de fugir;
- Afinal o que importa é que amar não é só verbo de dicionário, mas desejo interior, fluorescente, a pedir para saltar fora do peito;
- E afinal o que importa mesmo, mesmo, é nunca parar de escrever!

Afinal o que importa é não negar que se teve a coragem de fugir, porque a fuga não é nunca negação, é audácia, é ausência de medo, é vontade de ir, ir, ir andando, caminhando, um caminhar de fuga, fugindo de negar! É preciso nunca negar esta vontade, esta urgência de fuga, de fugir, verbo conjugado no presente, de uma intenção de futuro. Fugir não ficou lá atrás, não foi passado, foi salto de agora, foi voar, foi arranhar no presente, tornou-se o próprio presente oferecido em embrulho com laço a propósito. Não negues que fugiste, não vale a pena, a fuga ficou-te bem, reflectiu-te, mostrou-te a coragem, a libertação, foi reflexo de liberdade.
Afinal o que importa é saber fugir, porque fugir sem arte é inglório. Há para tudo um saber e, para a fuga acontecer, um saber de glória. Negar que se foge é cobardia, ausência de grito de guerra, porque gritar que se fugiu é ficar em paz!
Assume que fugiste, que foges sempre, e nunca, nunca, pares de fugir e de clamar, sem negar e com coragem: FUGI!

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