Escolhido um local, fora da sala de aula, para “permanecer” por algum tempo, olhar dali o mundo com uma postura que normalmente não seria habitual naquele local e circunstâncias.
Escrever a partir da frase imaginária “O mundo visto daqui”.
Texto:
Texto:
De joelhos naquilo que parecia um parapeito de uma janela. As mãos firmemente agarradas nas grades que funcionam como uma cortina para a rua.
O mundo visto daqui é feio, mas não me assusta. Para fora, vêem-se edifícios velhos e sujos, mas, sobre eles, uma nesga de céu. Olho repetidamente para cima.
Como estou de joelhos, dir-se-ia que estou a rezar. Como olho para o alto, talvez esteja em busca de um sentido para a existência – a que alguns chamariam Deus.
Mas, curiosamente, é quando olho para baixo e encontro a meus pés um vaso com uma planta, suspenso nas mesmas grades onde continuam depostas as minhas mãos, que vejo que ali mora uma nascente de vida, ou seja, a esperança.
Sinto-me liberta da minha prisão.
O mundo visto daqui é feio, mas não me assusta. Para fora, vêem-se edifícios velhos e sujos, mas, sobre eles, uma nesga de céu. Olho repetidamente para cima.
Como estou de joelhos, dir-se-ia que estou a rezar. Como olho para o alto, talvez esteja em busca de um sentido para a existência – a que alguns chamariam Deus.
Mas, curiosamente, é quando olho para baixo e encontro a meus pés um vaso com uma planta, suspenso nas mesmas grades onde continuam depostas as minhas mãos, que vejo que ali mora uma nascente de vida, ou seja, a esperança.
Sinto-me liberta da minha prisão.
(Nota: este texto é uma homenagem à Madalena, que começou hoje a aventura da vida)
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