Iniciando com “um dia de manhã, levanto-me, saio de casa, há um buraco no passeio, não o vejo e caio nele. No dia seguinte, saio de casa…”, 5 minutos para terminar o texto usando a mesma estrutura e imaginando o que aconteceu sempre que saí de casa até ao sétimo dia .
Um dia de manhã, levanto-me, saio de casa, há um buraco no passeio, não o vejo e caio nele.
No dia seguinte, saio de casa, vou distraída e dou um valente encontrão num poste de electricidade que ainda ontem lá não estava.
Ao terceiro dia, saio de casa, preparo-me para contornar o poste, mas… há outra vez um buraco e quase caio nele. Um cartaz gigante informa-me que tiveram início as obras para o gás natural. Sigo meu o caminho satisfeita porque porque vai ser cada vez mais agradável viver no meu bairro.
Ao quarto dia, saio de casa, espreito as obras, mas agora o cartaz diz que as obras são para a passagem do Metro!
Ao quinto dia, saio de casa e nem quero acreditar: os serviços secretos estão a construir um túnel para uma galeria subterrânea.
Ao sexto dia, saio de casa e os meus olhos arregalam-se de espanto: um dos pilares da nova ponte que vai ser construída vai ficar mesmo em frente da minha porta!
Ao sétimo dia, saio de casa e respiro de alívio: no lugar de um buraco que ali andava há uma semana, alguém plantou uma árvore.
Um dia de manhã, levanto-me, saio de casa, há um buraco no passeio, não o vejo e caio nele.
No dia seguinte, saio de casa, vou distraída e dou um valente encontrão num poste de electricidade que ainda ontem lá não estava.
Ao terceiro dia, saio de casa, preparo-me para contornar o poste, mas… há outra vez um buraco e quase caio nele. Um cartaz gigante informa-me que tiveram início as obras para o gás natural. Sigo meu o caminho satisfeita porque porque vai ser cada vez mais agradável viver no meu bairro.
Ao quarto dia, saio de casa, espreito as obras, mas agora o cartaz diz que as obras são para a passagem do Metro!
Ao quinto dia, saio de casa e nem quero acreditar: os serviços secretos estão a construir um túnel para uma galeria subterrânea.
Ao sexto dia, saio de casa e os meus olhos arregalam-se de espanto: um dos pilares da nova ponte que vai ser construída vai ficar mesmo em frente da minha porta!
Ao sétimo dia, saio de casa e respiro de alívio: no lugar de um buraco que ali andava há uma semana, alguém plantou uma árvore.
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4 comentários:
Bem, que optimismo!!!!
Fico feliz por haver histórias com finais desses no mundo da Nêta!!!
No mundo real, ao sétimo dia nem conseguias sair de casa pela porta porque o pilar tapava-a completamente e ainda por cima tinhas acordado tarde porque o barulho dos carros a passar na nova ponte não te tinham deixado dormir, além disso um pneu tinha saltado de um carro e tinha embatido contra a tua janela, partindo-a e ....
Que bom que não tenha acabado assim este teu texto!!
Faz mais desses para nos animar!!!
É, Dulce, às vezes faz-nos falta ver a vida de outro prisma.
Não é o meu registo habitual, mas neste caso, intencionalmente, tentei dar uma perspectiva de esperança às minhas palavras. Para acreditarmos que nem sempre o buraco à nossa frente significa uma queda.
Beijinhos
Este final é delicioso!! E pleno de simbolismo... sétimo dia, árvore...
Um beijinho
O 7 não foi escolha minha, seguimos orientações que nos são dadas. Mas a árvore, sim. Um toque de esperança nestas nossas vidas desenfreadas.
Um beijinho também para si, Cris
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