Mote; Escrever um texto que inclua as palavras inventadas: renaida, golfrénica, clibopisto, asdionte e comerjélio
Asdionte era um lugar triste, de gente lúgubre, terra onde nunca um sorriso saiu à rua. Nele habitava um povo que, embora trabalhador, sofria de síndrome melancólica e palavras tão essenciais como animação, festa ou folia eram estranhas para eles. Ali nada acontecia e se alguém perguntava por notícias, ouvia por resposta:
- Nada de novo. Notícias, só «asdionte».
Talvez viesse dali o estranho nome daquele povoado.
Naturalmente, a chegada de Renaida àquele inóspito lugar provocou um enorme tumulto. Dizia-se que era golfrénica, mas ninguém sabia ao certo o que isso significava. Uns diziam que era apelido de família, outros que era um traço da sua frenética personalidade. Certo, certo é que Comerjélio nunca mais tirou os olhos dela. Foi uma paixão fulminante, daquelas que aquecem o coração e dão sentido à vida. Ela era uma rapariga alegre e risonha, cheia de vivacidade, dir-se-ia que nem se encaixava naquela aldeia. Comerjélio encantou-se com a simplicidade de quem parecia ter trazido o sol que ele nunca tinha visto em Asdionte.
Quem não achou graça nenhuma à paixoneta foi a mãe dele. Aquilo não era rapariga para o seu filho, queria alguma mais atinada e defendia-se dizendo que ninguém sabia de onde ela tinha vindo e porque tinha ficado por ali. Achava que o filho só não via o que a ela soava tão óbvio porque era demasiado despistado, aliás, com alguma ternura costumava até chamar-lhe «o meu pequeno Clibopisto».
Mas Renaida tinha vindo para ficar. Impressionada com a tristeza que encontrou naquele lugar, resolveu dedicar-se a ensinar à população o poder da alegria e abriu a «Escola de Sorrisos» sob o lema «Yes, we can», convicta de que conseguiriam mudar a face da aldeia. O slogan viria mais tarde a ser roubado por uma campanha política de sucesso, mas disso não damos conta aqui. Começou por ensinar o «Hino à Alegria» e após algumas lições de música, já toda a aldeia se tinha rendido àquela rapariga estranha e delirante. Ao fim de algum tempo, até a velha senhora se dobrou aos encantos daquela por quem o seu filho se tinha apaixonado.
Hoje, Renaida e Comerjélio são o par mais feliz de Asdionte e o seu amor desdobrou-se em dois lindos rebentos, a quem, em homenagem à avó, puseram os nomes «Clibo» e «Pisto».
Asdionte era um lugar triste, de gente lúgubre, terra onde nunca um sorriso saiu à rua. Nele habitava um povo que, embora trabalhador, sofria de síndrome melancólica e palavras tão essenciais como animação, festa ou folia eram estranhas para eles. Ali nada acontecia e se alguém perguntava por notícias, ouvia por resposta:
- Nada de novo. Notícias, só «asdionte».
Talvez viesse dali o estranho nome daquele povoado.
Naturalmente, a chegada de Renaida àquele inóspito lugar provocou um enorme tumulto. Dizia-se que era golfrénica, mas ninguém sabia ao certo o que isso significava. Uns diziam que era apelido de família, outros que era um traço da sua frenética personalidade. Certo, certo é que Comerjélio nunca mais tirou os olhos dela. Foi uma paixão fulminante, daquelas que aquecem o coração e dão sentido à vida. Ela era uma rapariga alegre e risonha, cheia de vivacidade, dir-se-ia que nem se encaixava naquela aldeia. Comerjélio encantou-se com a simplicidade de quem parecia ter trazido o sol que ele nunca tinha visto em Asdionte.
Quem não achou graça nenhuma à paixoneta foi a mãe dele. Aquilo não era rapariga para o seu filho, queria alguma mais atinada e defendia-se dizendo que ninguém sabia de onde ela tinha vindo e porque tinha ficado por ali. Achava que o filho só não via o que a ela soava tão óbvio porque era demasiado despistado, aliás, com alguma ternura costumava até chamar-lhe «o meu pequeno Clibopisto».
Mas Renaida tinha vindo para ficar. Impressionada com a tristeza que encontrou naquele lugar, resolveu dedicar-se a ensinar à população o poder da alegria e abriu a «Escola de Sorrisos» sob o lema «Yes, we can», convicta de que conseguiriam mudar a face da aldeia. O slogan viria mais tarde a ser roubado por uma campanha política de sucesso, mas disso não damos conta aqui. Começou por ensinar o «Hino à Alegria» e após algumas lições de música, já toda a aldeia se tinha rendido àquela rapariga estranha e delirante. Ao fim de algum tempo, até a velha senhora se dobrou aos encantos daquela por quem o seu filho se tinha apaixonado.
Hoje, Renaida e Comerjélio são o par mais feliz de Asdionte e o seu amor desdobrou-se em dois lindos rebentos, a quem, em homenagem à avó, puseram os nomes «Clibo» e «Pisto».
Mote de: Nuno
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