Mote: escrever um texto que contenha a expressão «Medo? Não. Alguma inquietude, mas mesmo assim controlada»
São tantos os medos que nos acompanham ao longo do caminho que nos perdemos por não saber dizê-los.
Há o medo de não ser capaz. O medo de falar, talvez por medo de me ouvir. O medo das coisas que nos fazem sentir bem, como se delas não fossemos dignos.
O medo de não conseguir escrever um livro. O medo de não ser criativo. Medo de não parecer bem. Medo dos pequenos ridículos.
Há medos inconscientes, outros que tão bem conhecemos. Medos profundos, outros superficiais, outros irracionais.
Há medos de aranhas, de ratos, de alturas, da dor, do escuro, de andar de avião, da cadeira do dentista, de engordar, de multidões. Ansiedades ou fobias. De objectos, animais, lugares, situações.
Medo da solidão. Do desconhecido. Medo de ter medo.
O medo de partir, mesmo quando há não vontade de ficar.
O medo da verdade, por medo de sofrer, de chorar e, o pior de todos, o medo de sorrir.
Há o medo da vida, o medo de mim, o medo das coisas que me assustam. Medo de enfrentar.
O medo de magoar e ser magoado. Medo de amar. De não ser amado.
O medo da primeira vez (de qualquer primeira vez, mas há umas que custam mais do que outras). O medo do fim vida (ou de qualquer fim).
No limite, todos os medos caminham na mesma direcção: o medo da morte, que faz ter medo da vida. Ou, pelo menos, não deixa que a vida seja vivida com vida.
Quanto a vós, poderão pensar que também eu senti medo de caneta em punho para vos escrever estas linhas. Pois a todos responderei: Medo? Não. Alguma inquietude, mas mesmo assim controlada.
São tantos os medos que nos acompanham ao longo do caminho que nos perdemos por não saber dizê-los.
Há o medo de não ser capaz. O medo de falar, talvez por medo de me ouvir. O medo das coisas que nos fazem sentir bem, como se delas não fossemos dignos.
O medo de não conseguir escrever um livro. O medo de não ser criativo. Medo de não parecer bem. Medo dos pequenos ridículos.
Há medos inconscientes, outros que tão bem conhecemos. Medos profundos, outros superficiais, outros irracionais.
Há medos de aranhas, de ratos, de alturas, da dor, do escuro, de andar de avião, da cadeira do dentista, de engordar, de multidões. Ansiedades ou fobias. De objectos, animais, lugares, situações.
Medo da solidão. Do desconhecido. Medo de ter medo.
O medo de partir, mesmo quando há não vontade de ficar.
O medo da verdade, por medo de sofrer, de chorar e, o pior de todos, o medo de sorrir.
Há o medo da vida, o medo de mim, o medo das coisas que me assustam. Medo de enfrentar.
O medo de magoar e ser magoado. Medo de amar. De não ser amado.
O medo da primeira vez (de qualquer primeira vez, mas há umas que custam mais do que outras). O medo do fim vida (ou de qualquer fim).
No limite, todos os medos caminham na mesma direcção: o medo da morte, que faz ter medo da vida. Ou, pelo menos, não deixa que a vida seja vivida com vida.
Quanto a vós, poderão pensar que também eu senti medo de caneta em punho para vos escrever estas linhas. Pois a todos responderei: Medo? Não. Alguma inquietude, mas mesmo assim controlada.
Mote de: Nuno
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2 comentários:
O medo disso tudo... é verdade... estava a ler e acho que numa altura ou noutra ja tive medo disso tudo. Porque o medo não de nada, não é de coisa nenhuma. O medo é medo e pronto. O medo é aquilo que sentimos de nós, dentro, dentro de nós.
Texto muito interessante! Vi tantos dos meus medos aí...
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