quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A vida ao contrário


Veio por mail. Surpreendeu-me a ideia. Viver ao contrário.
E se pudesse ser assim?

“Eu quero viver a minha próxima vida ao contrário: começo morto e livro-me disso.
Depois acordo num lar para a terceira idade, sentindo-me melhor cada dia que passa.
A seguir sou expulso, por estar demasiadamente saudável.
Gozo a minha reforma e recebo a minha pensão de velhice.
Então, quando começo a trabalhar, recebo um relógio em ouro como presente logo no primeiro dia.
Trabalho 40 anos, até ser considerado demasiado novo para trabalhar.
Vou para o liceu e bebo álcool, vou a festas e sou promíscuo.
Depois vou para a escola primária, brinco e não tenho responsabilidades.
Transformo-me então num bebé e passo os últimos 9 meses a flutuar pacífica e luxuosamente, em condições equivalentes a um spa, com ar condicionado, serviço de quartos entregue por cabo, e depois...
Acabo num grande orgasmo!”

Ontem vi um filme, “O estranho caso de Benjamim Button”, que, de algum modo, transpõe para o cinema esta noção. Não é só isto, claro, é muito mais profundo, mas a ideia está lá.
Um filme para reflectir.
De David Fincher. Com (mais uma) magistral interpretação de Brad Pitt. Também Cate Blanchett. E com a Júlia Ormond.

Sublime. Um grande filme, que grande noite!
Saí da sala em silêncio. Às vezes, as palavras sobram.

Resumo: Benjamin Button tem um destino curioso e nasceu em circunstâncias pouco habituais. A sua vida é a estranha história de um homem que nasce com 80 anos e vai regredindo na idade. O filme conta o seu peculiar percurso e as atribulações da sua vida, desde 1918 até à actualidade, os seus amores, as suas alegrias e os seus dramas. E aquilo que consegue sobreviver à passagem do tempo.
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